A tecnológica espanhola BQ anunciou hoje os seus resultados financeiros provisionais de 2017. A holding detrás da marca (Mundo Reader, S.L) fechou o exercício com uma faturação de 190 M€, lucro em todas as suas divisões e um lucro operativo de 8,5 M€.
A divisão de smartphones foi uma das que melhores resultados
apresentou com aproximadamente 1,1 milhões de unidades vendidas. Em Espanha, a
BQ foi a terceira marca mais vendida de smartphones, com um 10,3% de quota de
mercado e um crescimento inter-anual de mais de dois pontos. Segundo Rodrigo del
Prado, Diretor Geral Adjunto da BQ, “os resultados são muito positivos,
demonstram uma tendência ascendente e reforçam a nossa estratégia. Ainda que o
sector de telefonia tenha decrescido 0,4%, na BQ continuámos a crescer e este
foi, historicamente, um dos nossos melhores anos”.
Para a empresa, os bons resultados são fruto da excelente
relação qualidade-preço dos seus dispositivos e uma atenção ao cliente e
estratégia comercial baseada na proximidade.
Considerada uma das companhias europeias mais inovadoras
pelo “FT 1000: Europe’s Fastest Growing Companies”, em 2017 a BQ criou novas
sociedades dedicadas ao desenvolvimento de projetos para terceiros.
Del Prado explica que “somos uma das poucas empresas que
cria e desenvolve electrónica de consumo na Europa. Temos um conhecimento
transversal de mecânica, hardware e software muito difícil de encontrar no
continente que aplicamos em áreas tão diferentes como a automação ou a IoT”.
A BQ está comprometida com o desenvolvimento tecnológico e
económico. Desde a sua origem contribuiu com mais de 115 M€ em impostos,
cotizações à Segurança Social e salários em Espanha. Para Del Prado, “as
empresas tecnológicas devemos comprometer-nos com uma política tributária
honesta que contribua para as economias locais. E pagamos impostos em todos os
países onde temos equipas”.
O seu crescimento durante 2017 também se traduziu no aumento
do número de colaboradores. Em Espanha conta com mais de 1.000 colaboradores
(95% dos quais têm contratos sem termo) divididos entre as suas delegações
territoriais, as suas quatro sedes de Madrid e a sua fábrica de Navarra, onde a
marca produz os seus dispositivos de impressão 3D e robótica. No caso de Portugal,
no último ano, o número de colaboradores cresceu e o seu objetivo é continuar a
crescer.
O objetivo para 2018 da BQ será continuar a crescer nos
sectores e mercados nos quais está presente, enquanto continua a democratizar a
tecnologia, fomentando o tecnootimismo e a mudar a sociedade através da
ferramenta mais poderosa do mundo: a educação.
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